sábado, 19 de janeiro de 2013

SALVE-SE QUEM PUDER! by SENHOR ALDO




Então um dia aquele bando de sados, masocas e simpatizantes resolveu fazer um cruzeiro.
Já no Porto de Santos começou a confusão! Bastou chegarem perto do navio, para o bando todo já sair em disparada em direção à corrente da âncora. Metade querendo acorrentar, a outra metade já tirando a roupa.
A pobre da agente de turismo sofreu para convencer aquele inusitado grupo de que a âncora seria recolhida e que em alto-mar o capitão os deixaria brincar à vontade com a corrente.
E que não! O navio tinha porão mas não chamava dungeon, nem tinha cara de masmorra!
Três ou quatro já fizeram cara feia, pois imaginavam um navio negreiro abarrotado de grilhões e instrumentos de açoite.
Com muito custo, todos embarcaram e se acomodaram. Os subs na casa de máquinas. Os masocas queriam ser combustível e queimar até doer.
Doms e Dommes se instalaram em suas confortáveis cabines e logo exigiam a presença imediata de seus camareiros e camareiras em tempo integral. A pobre tripulação não fazia idéia do que fosse 24/7!
Quando o navio tocou a buzina para zarpar, todos correram para o salão pensando se tratar do início da play.
Ficaram um tanto frustrados, mas mesmo assim se dirigiram à piscina em dress-code, o que gerou ligeira estranheza por parte dos demais passageiros. Aroma de baunilha no ar.
Um certo Dom foi encontrado no cais de popa, olhando pra fora em direção a uma corda que pendia amarrada na amurada e mergulhava no mar. Quando indagado sobre o que fazia, explicou que sua nova sub tinha deixado cair a coleira e estava lá fora procurando.
Bondagistas foram avistados brincando com as cordas dos botes salva-vidas e postos a ferros pelo capitão. Os bottons não acharam ruim, não.
De repente pânico, bate-boca, empurra-empurra, correria!
A ponte de comando é tomada de assalto. Dona Loba surge imponente com o quepe do capitão e a Belinha assume a roda do leme.
Onde vamos parar, ninguém sabe!

Texto de SENHOR ALDO , se vai copiar, dê os créditos.

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